domingo, 19 de setembro de 2010

2ª Olimpíada de História do Brasil

ESTAMOS NA SEMI-FINAL!

Está acontecendo a Olimpíada de História do Brasil, promovida pela UNICAMP. São 6 fases e a minha está na 5ª. A última fase foi muito legal, além das questões tivemos que criar um jornalzinho: Gazeta Do Jovem Historiador. São quatro matérias, em uma delas tínhamos que falar sobre algum problema urbano de nossa cidade. Nós decidimos falar sobre os ônibus lotados. Durante a pesquisa, tiramos algumas fotos. Em umas das fotos, descendo de um ônibus lotado, Pedro e Randhal:




Eis o nosso jornal:

Gazeta do Jovem Historiador SETEMBRO, 2010


Problema grave no município e suas origens

Superlotação dos ônibus em horários de pico indignam trabalhadores de Cabo Frio.

Uma das maiores dificuldades que centenas de trabalhadores cabofrienses passam todos os dias é a questão do transporte público.

Por haver apenas uma companhia de ônibus na cidade, com poucos veículos disponíveis, a população sente-se indignada a ter que pagar uma quantia alta e muitas vezes viajar em pé por conta da superlotação, principalmente nos horários de pico. Ocorrem muitas reclamações de alunos e trabalhadores, por atrasos constantes.

Existem relatos de discussões entre passageiros e motoristas, e até pessoas que se sentem mal dentro dos ônibus lotados.

A população há muito tempo reivindica melhorias no setor de transporte público. Apesar da passagem subsidiada, pela prefeitura, a R$ 1,00 no perímetro urbano, para o morador da cidade, os problemas ainda são muitos e não dá para disfarçar.



Há décadas era assim... infância e juventude na voz dos mais velhos

O Senhor Gilson dos Anjos, nascido na cidade de Campos dos Goytacazes, no ano de 1950, nos relata o seguinte: " Trabalhei nesta cidade como cortador de cana, casei e tive 4 filhos, mas nestas condições sofria dificuldades, quando me falaram de uma terra onde poderia crescer e sustentar a minha família, era a cidade de Cabo Frio, onde resido atualmente no bairro Jardim Esperança, que abriga a maioria dos trabalhadores da construção civil da cidade. Comecei como peão de obra, tive mais uma filha, hoje sou mestre de obra e construí patrimônio e uma grande família entre filhos e netos."




Participantes da Olimpíada apontam qual foi a questão mais difícil de toda a competição.


A questão a qual nos chamou mais atenção, e levou mais tempo sendo discutida foi a décima primeira questão na segunda fase.

A questão interpreta duas pinturas do séc.XVI, que retratam, segundo a visão europeia, os gentios na América portuguesa. A questão envolve uma interpretação que choca a nossa concepção cristã, mas que era uma realidade .




Olimpíada de história muda a rotina de alunos

Os participantes da Segunda olimpíada de história do Brasil estão se dedicando muito a tarefa de vencer a competição, os estudos com certeza estão sendo intensificados, auxiliando-os a se prepararem para o futuro vestibular ou concurso, e claro melhorando os conhecimentos sobre a história do País.

As questões costumam ser debatidas e respondidas na biblioteca, algumas vezes com pesquisas na internet e com a ajuda de outros alunos do último ano.

Com essa formulação das perguntas que requerem uma maior atenção e um debate sobre as mesmas, os alunos puderam enxergar outra forma de estudo muito prática e eficiente. A olimpíada estimula os estudantes a aprenderem e se encantarem ainda mais com a história do Brasil.


Alunos e professor da equipe. Da esquerda para a direita: Aline, Jean, Professor Joaquim e Elizangela.

Epígrafe: "O novo se repropõe desde a origem dos tempos. Esse é o fundamento da esperança." Alfredo Bosi