domingo, 22 de janeiro de 2012

Universitariando





     É difícil falar sobre o primeiro ano de faculdade sem que as lágrimas queiram se manifestar. Sempre quis que minha vida fosse completamente diferente da maioria das pessoas que me rodeavam. Claro que não é um tipo de desprezo por quem são ou deixam de ser, apenas queria viver mais intensamente, de uma forma saudável, mas diferente.

     Quando me inscrevi no SISU, Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas – Ênfase em Produção Cultural na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus São Borja – RS, me parecia um tanto quanto irreal, mas porque não tentar?

     Tentei e consegui. Como, uma vez, Ele já tinha me dito, ele fez: me levou além dos meus sonhos, que já eram  grandes, mas como Ele é Deus, me superou e para o Rio Grande do Sul fui eu, apenas com a companhia d’Ele.

     No primeiro dia em São Borja, conheci a Ângela e a Luma, duas colegas de classe, moraríamos juntas por um tempo. Foi a Ângela que me levou no outro dia pela primeira vez na universidade.  Eu tinha passado para uma federal  e qual não foi minha surpresa ao ver que meu campus era tão pequeno, só tinha um prédio e um terreno imenso em volta, mas tudo bem, é uma universidade nova, e também multi campi, se juntasse todos os campus, teríamos uma universidade imensa. Grande ou pequena,  lá estava ela, e eu estava muito grata por ter chegado lá.
   
   O trote, realizado na segunda semana de aula foi o evento que nos fez sentir verdadeiros universitários. Nossos veteranos capricharam nas tintas e no trigo, havia ovos também, mas como eles são  bonzinhos não os tacaram nas meninas . De “elefantinho”, fomos levados ao mercado Nacional para de lá começarmos nosso pedágio que bancaria nossa festa de recepção. A festa aconteceu na semana seguinte foi bastante animada, todos se conhecendo e impressionados com a diversidade cultural que se formava com universitários vindos de todos os cantos do país.

     Outro aspecto muito interessante foi a mistura de sotaques. Cada um falava de um jeito. Imagine juntar paulistanos, cariocas, gaúchos, mineiros, goianos e nordestinos em uma sala só! Quando fui para casa nas férias de meio de ano, todos diziam que eu estava falando muito diferente e de forma engraçada. É claro que isso não aconteceu só comigo, todos nós sofremos com essa bagunça linguística.

     Levou um tempinho para entrar no ritmo de uma graduação. É realmente diferente do que eu estava acostumada no Colegial, mas também não é o bicho de sete cabeças que algumas pessoas acham que é. O legal mesmo é encontrar pessoas que estão na mesma situação que você, então todos se ajudam e juntos prosseguem. Nessa caminhada conheci pessoas que realmente marcaram minha vida. Juntos, aprendemos o verdadeiro sentido de união de dependência um dos outros, de amizade, companheirismo. Não citarei nomes pois são muitos e não quero ser injusta com ninguém.

     O ano foi cheio de atividades tanto do curso como da universidade o que nos fazia entrar em contato com a galera de outros cursos. Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Ciências Politicas e Serviço Social. Tanta gente diferente em ideologias, costumes, culturas.

      Agora, sou oficialmente veterana. Passei por tudo que tinha que passar, aprendi o suficiente para ensinar aos novos que chegarão famintos por conhecimento, então que venham os Bixos.
                                                                               

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Retomada




     Dizem que o bom filho à casa torna, então aqui estou eu de volta. O último ano foi muito corrido e cheio de novos acontecimentos, emoções, descobertas e experiências, e é por conta dessas novas sensações que torno a este blog. Sei que, por enquanto, não tenho muitas visitas por aqui, mas acredito que um dia serei bastante visitada e meus pensamentos serão, de alguma forma, sondados.

      Como já disse o ano que se passou, a saber,  2011, foi repleto de boas novas. O primeiro ano de faculdade, a mudança para outro estado, o viver longe de casa, o primeiro emprego.  Quero relatar cada uma dessas experiências, escrever isso tanto me ajuda a refletir sobre tudo que passei e aprendi, como pode ajudar pessoas que estejam para passar pelas mesmas situações.

     Pretendo, daqui por diante, me dedicar mais à esse blog. Como está na descrição, escrever é uma válvula de escape, e além do mais estudo Comunicação Social, preciso saber escrever e escrever bem. Quanto ao coração, continua o mesmo, esperando em Deus (rsrsrs).