segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O Pior dos Castigos



     Quando você comete um erro que afete direta ou indiretamente outra pessoa é de se esperar que ela tente revidar. A gente compreende quando erra e compreende também, mesmo que inconscientemente, que pagaremos pelo erro. Esperamos por isso.

     Esperamos pela retalhação, pela "bronca", pelo "puxão de orelha", há alguns anos, pela coça. Esperamos, nos preparamos emocionalmente para tal, preparamos um discurso para explicação mas as vezes o castigo pode ser pior do que imaginávamos.

     Não. Não estou falando de agressão física ou verbal, nem daqueles escândalos recheados de gritos e chingamentos. o tão terrível castigo do qual falo é a calma e o porquê dela. Na hora que você espera o repúdio, a mágoa, o grito, vem a calma da outra pessoa. Como se nada de grava tivesse acontecido ela te trata bem, com respeito e não é por ironia ou falsidade, é simplesmente porque ela gosta de você, nada mais.

     A calma, a paciência, o amor da pessoa com quem você errou, parecem vir em hora errada.O castigo, não é a pessoa que lhe impõe, é a sua própria consciência. o saber que você errou com alguém que confia e gosta de você tanto que nem no ero te julga, é como um chicote estalando na alma, pior que qualquer palavra, qualquer tapa.

     Eu não sei mais o que falar. Tenho um grande problema em concluir textos. É  óbvio que escrevi este por que passei uma situação assim dessas, uma situação que se repetiu por duas vezes com a mesma pessoa em menos de duas semanas, é horrível. Estou melhor agora, mas tenho aprendido muito, espero não fazer isso mais. :/


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Desabafo de uma Cristã sem Igreja


     Quem tem boca fala o que quer. Abrir a boca e "profetizar" é muito fácil.
Declarar que o Brasil, ou não sei mais o que ou quem é de Cristo, qualquer um pode.
Quero (muito) ver, ir atrás de cuidados com as pessoas que passam fome,doenças e tristezas.
Não é isso que deveríamos fazer, como cristãos, ao invés de só ficar falando palavras decoradas, repetidas?

     Sem falar das músicas "que tocam", encontros "sobrenaturais".O que essas músicas e encontros tocam? Nada mais que sua emoção! Evangelho, Cristianismo? Não tem nada a ver com isso!
E essa história de Céu na Terra??? Hahaha (piada) "No mundo tereis aflições"não se esqueçam disso!

     Criticar católicos ou outras denominações mais tradicionais, também é fácil, só não é fácil reconhecer
que o Antigo Testamento está sendo todo ressuscitado, o sacrifício de Cristo sendo anulado, o sacerdócio universal sendo esquecido. Mas pra quê sacerdócio universal, né? É  tão mais simples dar meu dízimo na igreja e ser submisso ao pastor.

     Isso mesmo! Terceirize seu relacionamento com Deus.  Barganhar com Deus custa um pouco no bol$o, mas  poupa muito esforço.

     Palavras e mais palavras, palavras até bonitas, mas vazias. NÃO DUVIDO da sinceridade de ninguém, mas infelizmente o caminho que tem se seguido é o "largo". A motivação é errada, a interpretação errônea.
Não digo isso para ofender ninguém, mas sim, na esperança que abram seus olhos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O que Eu Realmente Amo!




Eu não amo cores
Eu não amo tipo físico
Eu não amo estilos de se vestir
Eu não amo estilos de música
Eu não amo nacionalidade
Eu não amo religião
Eu não amo classe social
Eu não amo perfeição
Eu não amo gêneros.
Homens ou mulheres, 
Eu os amo
Eu amo pessoas
Sejam como for
Eu amo histórias de pessoas
Relatos de pessoas
Abraços de pessoas
Sorrisos, beijos, aperto de mão, olhares
Gestos de carinho
Gestos que provam que são pessoas
Amo fotografias, livros, músicas
Por que são das pessoas
Amo pessoas que amam
E amo pessoas que ainda não descobriram o Amor
Amo por estarem vivas
Amo por estarem eternizadas em suas palavras 
Não importa o que são, o que fazem, no que acreditam
Amo e vou continuar amando Pessoas
Pelo simples fato de serem Pessoas

domingo, 5 de agosto de 2012

Ares de Verão


     Sempre que se aproxima o final de um ano eu tenho a imprensão que os ares mudam. Parece que o verão chegará acompanhado de novas possibilidades e surpresas muito boas, me sinto como uma mulher grávida que sabe que irá dar à luz na próxima semana.

     Mas verão vai e verão vem e  só os ares mesmo mudam, nada mais.

     Nestes últimos dias pra cá, porém, mesmo estando em pleno inverno, tenho respirado ares de verão.Tenho a impressão que algo belo está para acontecer.

     Agora, não tenho certeza se estou certa, pode ser só uma impressão minha mesmo e nada esteja para acontecer. Espero, entretanto, ansiosa e esperançosa,  que dessa vez eu esteja certa, que realmente algo novo aconteça e não fique apenas nos ares de verão.
 




quinta-feira, 12 de julho de 2012

Totalmente Eu *.*


Acho que não existe nenhuma imagem que resuma mais a minha pessoa: Gulosa, chocólotra, dorminhoca, All Star...

I Like It!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Entre o Real e o Imaginário


    


     Nesse verão descobri o verdadeiro sentido do que é ter uma mente livre independente do que se passa no real. Sabe aquela velha história de que podem te proibir de algo, mas não podem te proibir de pensar? Uma imaginação fértil cria situações que chegam a te confundir sobre o que é real ou não, a diferença entre o certo e o errado se torna tênue, quase imperceptível.

     Por que estou falando sobre isso? Um homem de meia idade que vende cosméticos pelas lojas da região, notando meu comportamento um tanto quanto chato, começou a me fazer umas perguntas meio psiquiátricas, como por exemplo: - Imagine que você está na praia caminhando e há alguém atrás de você. É um homem ou uma mulher?

     As perguntas me deixaram muito encabulada, mas estarrecida mesmo eu fiquei quando ele  disse a que conclusões ele chegou com as minhas respostas. Era pura verdade! As minhas respostas por mais simples que fossem revelavam meu caráter minha identidade, meu temperamento, meus prazeres, minhas decepções, os quais ele foi descrevendo de uma forma assustadoramente verdadeira.

     Meditando no acontecido, levei a mim mesma à um lugar onde sempre me refugiava quando mais nova. Levei-me à imaginação de um passado diferente, onde eu modificava os fatos acontecidos à maneira que julgava melhor se encaixar em quem eu era ou queria ser. Descobri então, que as maiores experiências pelas quais passei, passei em minha imaginação. Não só momentos bons e alegres, mas também momentos de tristeza e dor. Tudo criado em minha mente.

     Havia tempos que não ia à esse lugar e nem me lembrava o porquê. Permiti-me voltar, imaginar, sonhar, criar. Agora lembrei por que não voltava lá, porque era difícil sair assim como está sendo agora sair da novela que criei em minha cabeça.

     Sei que pensando aprendi muitas coisas, sozinha, o problema é que junto com as coisas boas também aprendi e me acostumei a coisas ruins. Eu sei que tenho que sair de lá, mas às vezes eu apenas não quero sair. Acho que a aquela tênue diferença entre o real e o imaginário está quase estourando e eu, talvez, não sei o que fazer para mudar isso. 

domingo, 22 de janeiro de 2012

Universitariando





     É difícil falar sobre o primeiro ano de faculdade sem que as lágrimas queiram se manifestar. Sempre quis que minha vida fosse completamente diferente da maioria das pessoas que me rodeavam. Claro que não é um tipo de desprezo por quem são ou deixam de ser, apenas queria viver mais intensamente, de uma forma saudável, mas diferente.

     Quando me inscrevi no SISU, Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas – Ênfase em Produção Cultural na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus São Borja – RS, me parecia um tanto quanto irreal, mas porque não tentar?

     Tentei e consegui. Como, uma vez, Ele já tinha me dito, ele fez: me levou além dos meus sonhos, que já eram  grandes, mas como Ele é Deus, me superou e para o Rio Grande do Sul fui eu, apenas com a companhia d’Ele.

     No primeiro dia em São Borja, conheci a Ângela e a Luma, duas colegas de classe, moraríamos juntas por um tempo. Foi a Ângela que me levou no outro dia pela primeira vez na universidade.  Eu tinha passado para uma federal  e qual não foi minha surpresa ao ver que meu campus era tão pequeno, só tinha um prédio e um terreno imenso em volta, mas tudo bem, é uma universidade nova, e também multi campi, se juntasse todos os campus, teríamos uma universidade imensa. Grande ou pequena,  lá estava ela, e eu estava muito grata por ter chegado lá.
   
   O trote, realizado na segunda semana de aula foi o evento que nos fez sentir verdadeiros universitários. Nossos veteranos capricharam nas tintas e no trigo, havia ovos também, mas como eles são  bonzinhos não os tacaram nas meninas . De “elefantinho”, fomos levados ao mercado Nacional para de lá começarmos nosso pedágio que bancaria nossa festa de recepção. A festa aconteceu na semana seguinte foi bastante animada, todos se conhecendo e impressionados com a diversidade cultural que se formava com universitários vindos de todos os cantos do país.

     Outro aspecto muito interessante foi a mistura de sotaques. Cada um falava de um jeito. Imagine juntar paulistanos, cariocas, gaúchos, mineiros, goianos e nordestinos em uma sala só! Quando fui para casa nas férias de meio de ano, todos diziam que eu estava falando muito diferente e de forma engraçada. É claro que isso não aconteceu só comigo, todos nós sofremos com essa bagunça linguística.

     Levou um tempinho para entrar no ritmo de uma graduação. É realmente diferente do que eu estava acostumada no Colegial, mas também não é o bicho de sete cabeças que algumas pessoas acham que é. O legal mesmo é encontrar pessoas que estão na mesma situação que você, então todos se ajudam e juntos prosseguem. Nessa caminhada conheci pessoas que realmente marcaram minha vida. Juntos, aprendemos o verdadeiro sentido de união de dependência um dos outros, de amizade, companheirismo. Não citarei nomes pois são muitos e não quero ser injusta com ninguém.

     O ano foi cheio de atividades tanto do curso como da universidade o que nos fazia entrar em contato com a galera de outros cursos. Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Ciências Politicas e Serviço Social. Tanta gente diferente em ideologias, costumes, culturas.

      Agora, sou oficialmente veterana. Passei por tudo que tinha que passar, aprendi o suficiente para ensinar aos novos que chegarão famintos por conhecimento, então que venham os Bixos.
                                                                               

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Retomada




     Dizem que o bom filho à casa torna, então aqui estou eu de volta. O último ano foi muito corrido e cheio de novos acontecimentos, emoções, descobertas e experiências, e é por conta dessas novas sensações que torno a este blog. Sei que, por enquanto, não tenho muitas visitas por aqui, mas acredito que um dia serei bastante visitada e meus pensamentos serão, de alguma forma, sondados.

      Como já disse o ano que se passou, a saber,  2011, foi repleto de boas novas. O primeiro ano de faculdade, a mudança para outro estado, o viver longe de casa, o primeiro emprego.  Quero relatar cada uma dessas experiências, escrever isso tanto me ajuda a refletir sobre tudo que passei e aprendi, como pode ajudar pessoas que estejam para passar pelas mesmas situações.

     Pretendo, daqui por diante, me dedicar mais à esse blog. Como está na descrição, escrever é uma válvula de escape, e além do mais estudo Comunicação Social, preciso saber escrever e escrever bem. Quanto ao coração, continua o mesmo, esperando em Deus (rsrsrs).